segunda-feira, 24 de dezembro de 2012

Perfumada flor

Onde eu vivo também existem cores, sabores, odores... silêncio.



Amores.

sábado, 22 de dezembro de 2012

Look for heaven

     Então eu me perguntei: quanto do tempo que ousamos chamar de nosso, utilizamos para apreciar verdadeiramente a vida?
      Hoje eu me prostrei diante o céu que ficou estrelado só pra mim e me coloquei a observar aquela dança inebriante das estrelas. Como aquilo era lindo!
     A trilha sonora que embalava a noite e os rastros luminosos que cada estrela cadente – muito raras para mim – me preenchiam de felicidade.
    Quanto tempo de nossas vidas separamos para fazer algo tão simples assim? Estar na companhia de bons amigos que nada precisam dizer, apenas o estar é suficiente. Deus, como eu amo meus amigos! Deus, como eu amo a noite.

 Desacelera ae...

quinta-feira, 6 de dezembro de 2012

Metalinguagem

        Depois que eu comecei a trabalhar durante o dia, meu tempo para "coisas supérfluas" acabou. A faculdade aumentando a carga e a complexidade dos trabalhos quase me deixou louco; varar a madrugada fazendo deveres virou rotina e infelizmente o escrever teve que ser deixado de lado.
        Estava sentindo falta de utilizar a sintaxe — mesmo sem saber exatamente o que é isso. Senti falta do pronome possessivo, do oblíquo, do artigo, das reticências...
        Nesse meio tempo escrevia no bloco de notas do celular umas frases perdidas que me vinham à cabeça, mas nada relevante. Nem sentido às vezes elas faziam mais depois de algum tempo, o que me levava a apertar o botão "excluir". Pura viagem.
        Sei lá, só estava precisando escrever, passar os dedos pelas teclas e ficar observando as palavras irem surgindo aos poucos nessa tela branca. Como eu senti falta!

segunda-feira, 15 de outubro de 2012

Sobre ausência


     Quem muito se ausenta um dia deixa de fazer falta. É isso o que costumam dizer, certo? Eu duvidava dessa pseudo filosofia até agora. Não sei se é falta de tempo ou o excesso de coisas para ocupar minha mente ou até mesmo as escolhas tomadas.
     Não digo as escolhas da minha parte, até porque de nada tenho tido papel nesse desapego, eu acho.  Talvez realmente fosse disso que eu estava precisando no momento, uma pequena ajuda, uma atitude da outra parte — para variar. As coisas hão de se ajeitarem... sempre se ajeitam. Quem muito se ausenta um dia deixa de fazer falta.

Deixa de fazer muita falta.

domingo, 14 de outubro de 2012

Devaneios sinceros


     Aquele rosto pseudo-bonito e o sorriso comprado escondiam seus verdadeiros desejos e vontades. O ser real dormia enquanto estava acordado o os atos apenas o contradiziam. A cicatriz que havia encrustado na tez de nada estava fazendo um sentido... tolo foi de pensar que da noite para o dia o leão perderia seu instinto e mudaria de comportamento.

     Metáforas, metáforas, metáforas... o oculto, o subtendido, o subjetivo tem sua beleza, mas só em textos como esse. De alguma outra forma, não fazem mais sentido.

sábado, 6 de outubro de 2012

Nothing but a song

[...] guardei o amor
Que nunca soube dar
O amor que tive e vi sem me deixar
Sentir sem conseguir provar
Sem entregar
E repartir

[...]

Guardei
Sem ter porque
Nem por razão
Ou coisa outra qualquer
Além de não saber como fazer
Pra ter um jeito meu de me mostrar

Nando Reis

domingo, 30 de setembro de 2012



À noite tudo piora; de gripe a dor no peito.

quarta-feira, 1 de agosto de 2012

Something left back

     Eu deitei talvez já sem a intenção de dormir. Dito e feito. Liguei o iPod e de cara me vem uma música que poderia ser qualquer se por algum motivo não me fizesse lembrar de você. Logo lembrei também de algumas coisas que não foram ditas talvez quando elas tivessem que ter sido. Claro que isso não faria diferença alguma, só achei que eu não precisava e muito menos não tinha um porquê de guardar isso comigo sem deixá-la saber. Não que você não pudesse saber, só é questão de pequenos detalhes que acabaram não sendo ditos.
     Logo pulei da cama e voltei para o computador. Por minha sorte, talvez, você não estava online. Pensei em deixar uma mensagem, só que fiquei pensando e pensando, como sempre, e talvez você me achasse um pouco louco por estar dizendo tais coisas do nada. Ou poderia simplesmente achar que eu estava bêbado. Mas não.
     Sabe, esse é um daqueles momentos que simplesmente as palavras começam a fluir como um rio que segue facilmente seu fluxo; tudo parece se encaixar perfeitamente e de alguma forma fazer sentido.
     Você é inteligente, talentosa e tem várias das coisas que eu admiro e poderia buscar numa garota. Porém esse é aquele momento que a vida entra com o seu papel e coloca a distância entre duas pessoas. Uma distância que não é tão distância. Uma distância que por hora parece de anos luz. Isso talvez me impeça de poder te conhecer melhor, algo que eu realmente gostaria de poder fazer.
     Por mais que nada disso pareça fazer sentido pode ter certeza que faz, pois talvez nunca tenha deixado isso claro e eu acredito que eu te devia isso.

segunda-feira, 18 de junho de 2012

Constatações



     Covarde. Essa seria a palavra por ficar pensando friamente cada passo antes de tomá-lo. Ficar pensando no que daria certo e no que possivelmente daria errado. Por medo de tentar mas depois ficar com aquilo na cabeça, sem se arriscar, sem sair da própria zona de conforto. Medo de receber um não ou quebrar a cara, é disso que eu estou falando.
     É agora que aquele sentimento de estar desperdiçando sua vida começa a bater... Não dá mais pra viver assim, talvez quando se comece a arriscar um pouco mais, as coisas comecem a acontecer de verdade.

Ps: Preciso sair dessa cidade.

sábado, 16 de junho de 2012

Insanidade lúcida

      E ele se sentia como um peixe morto que se deixa ser levado pela correnteza... Sem ação diante à vida, ele apenas via as coisas passar por ele. Vivia. Sobrevivia. Ou melhor, existia, apenas... O que ele poderia esperar desse mundo podre, cheio de mágoas e erros inconsertáveis? Nada. Talvez nada, pois era isso que o mundo poderia esperar dele também.

segunda-feira, 30 de abril de 2012

Questions


     E antes de deitar para dormir me peguei parado, em frente ao espelho, observando por um tempo com toda a atenção do mundo aquilo que era meu próprio reflexo. Lentamente, meus lábios começaram a se mover e sibilar quase que silenciosamente algumas perguntas... era como se eu fosse obter algum tipo de resposta daquela imagem... eu me olhava firme nos olhos como alguém que busca sinceridade. Só que as perguntas, ah, as perguntas, elas nunca foram respondidas...

segunda-feira, 12 de março de 2012

This is me


     Não entendo como alguém que às vezes se dá tão bem com as palavras escritas, não consegue ter uma conversa séria ou falar sobre seus sentimentos sem ao menos gaguejar e ficar nervoso.

quinta-feira, 23 de fevereiro de 2012

Words I can't say...


     Estou me sentindo cheio, prestes a transbordar... só que de palavras. Precisava falar ou escrever, mas não conseguia. Tolo aquele que acredita domá-las, coitado, pois são elas que fazem, como e quando, o que querem conosco.